domingo, 21 de outubro de 2012

COMUNICAÇÃO: Aspectos Gerais


A comunicação envolve a transmissão de uma determinada mensagem que sai de uma origem e chega a um destino. Para que ela seja eficaz, a mensagem tem de chegar íntegra, não deve sofrer “ruídos de comunicação”. Deve chegar a seu destino da mesma forma que saiu da sua origem.

Sempre que possível é válido saber se comunicar e absorver as informações das outras pessoas, estimulando um senso de empatia e compreensão. Isto, considerando, o meio (canal de comunicação) em que você está e a pessoa (origem da mensagem) com quem se está falando.
 

Alguns dos fatores relevantes a considerar no processo de comunicação são: o quê? Quando? Para quê? Para quem? Para então organizar o como transmitir uma determinada mensagem. Isto, pois o determinante no processo de comunicação geralmente está no receptor (a forma que o outro entende o que você comunicou) e não emissor necessariamente. Para que este processo seja efetivo é importante a noção de comunicação assertiva.

Assertividade pode ser compreendida como falar o que pensa/sente, sustentar o conteúdo (sendo mais descritivo que avaliativo), sendo direto e sem agredir e sem se submeter aos outros: ocupar seu espaço sem tomar o espaço do outro. Assim sendo, a assertividade inclui a uma capacidade de avaliação de uma situação para uma condução adequada da situação em questão.

Imagem de: http://www.ibuzzing.com.br/2010/01/29-livros-de-comunicacao-para-download.html

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

RESILIÊNCIA

A capacidade de adaptação é constantemente exigida nas mais diversas áreas em que as pessoas se fazem presentes, o que demanda constantes esforços na direção de equilíbrios. Neste contexto, o estudo da resiliência ganha relevân...cia tanto no que se refere a aspectos positivos quanto negativos referentes à saúde do indivíduo.

O termo resiliência procede da palavra resilio, com suas origens no latim, que denota um sentido de voltar atrás, retornar ao estado original. O conceito começou a ser estudado na física e na ingenharia civil, compreendido como um limiar: até que ponto um determinado material sofre impcato e volta a retomar sua forma original. Mais recentemente (sec. XX) as ciências sociais iniciaram o estudo do conceito.

Pode ser compreendida como adaptação e (re)construção positiva frente a uma adversidade – análogo a Phoenix. Não é uma visão distorcida da realidade, mas sim adaptada. Atualmente o constructo também é compreendido

de forma sistêmica, não somente considerando o invidiuo, mas também os coletivos sociais e o contexto ambiental. Assi, sendo a resiliência é um constructo com característica muito generalistas o que deixa a desejar quandop se necessita de uma maior especificidade para seu entendimento, deve ser analisada e adaptada a cada contexto. Por outro lado, esta característica também pode ser vista como uma qualidade uma vez que pode ser “importada” para diferentes áreas. É inegável que o desenvolvimento de um repertório resiliente irá custar mais esforço do que permanecer na inércia, entretanto os benefícios auferidos pelas consequências deste novo atuar também podem ser. Ainda porque a resiliência pode ser desenvolvida....

Alguns fatores de risco e de proteção da resiliência são:

Risco: falta de apoio social, pressão, alta carga de atividades, dificuldade de conciliar trabalho e atividades pessoais, estilos de vida workaholic, culpa...

Proteção: prática de um hobby, apoio, autonomia, capacidade de adaptação, autoconhecimento para otimizar os recursos (pessoais, ambientais) já disponíveis e/ou criá-los com o intuito de fazer frente ao estresse.

Saiba Mais:

http://gepeb.wordpress.com/

http://pgbmachado.blogspot.com.br/p/links-publicacoes.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CARIDADE X ESMOLA

No último domingo vi uma família (geralmente presente) que estava na porta da Igreja pedindo esmola,...fato que infelizmente não é extraordinário.
O que me intriga é que aparentemente são pessoas saudáveis (o pai corre para atravessar a rua, tem mão forte, idade "media" etc.) e colocam 2 crianças de idade inferior a 10 anos para pedir ajuda também. Nada contra pedir ajuda de fato, o que me intriga é ver crianças no meio, sendo educadas neste tipo de “cultura”. Ainda, vejo uma pessoa dar 50R$ que é o que muitas pessoas ganham em um dia inteiro de trabalho, fora as muitas outras pessoas que não vi ofertando (que por sinal, NÃO deixa de ser um ato nobre espiritualmente).
Em princípio fiquei, com meu orgulho humano, com raiva da situação, depois pensei: quem sou eu para julgar? Se a pessoa quiser doar “X” livre arbítrio dela! Contudo, penso em algumas questões e te convido a vir junto:

- Se uma pessoa tem boa disposição para doar, pode ter um pouquinho mais de boa disposição para doar aonde a probabilidade de inversão em ações construtivas seja maior.
- Preocupa-me o fato do legado que estas crianças estão tendo dos pais. Há toda uma estratégia (para não dizer malandragem): crianças para sensibilizar mais as pessoas, saída de um local de suposta bondade e um dia de final de semana (vendedores de carros, imóveis, etc. sabem disso). Como as crianças aprenderão a conquistar (e não pedir): respeito, condições materiais, etc.
- Como às vezes nos julgamos (até mesmo sem perceber) como que a nossa moral que fosse a válida.....
- Quantas pessoas que trabalham dignamente e mesmo assim não consegue sobreviver.
- O problema não é julgar em si e sim condenar sem informação suficiente.
- Vale também separar a atitude da pessoa.
- ESMOLA pode ser algo de menor generosidade quando é dada sem a consciência do que se está fazendo (assim como o “mal” sem percepção, logicamente também justifica mas não abona).
- CARIDADE não é algo que se doa apenas porque está sobrando. É algo que se compartilha até mesmo quando temos pouco.

Não espero com este texto achar soluções, mas instigar a pensar!
Abraço


 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

2 Minutos sobre Trabalho

RADIO: Características Gerais sobre o Trabalho e Atividade Laboral

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Relações... Uma grande chave

Muitas vezes a cura e/ou tratamento de transtornos está (em origem ou em dinâmica) nas relações (seja na presença ou ausência). Isto, seja nas relações com outros, nós mesmos, na espiritualidade e assim por diante...Estes fenômenos ocorrem uma dialética constante, evidente ou não, percebida ou não.


Quantas pessoas com transtornos mentais fortíssimos em situações de risco social, com intensas comorbidades sem conhecimento da(s) doenças e assim sem o tratamento apropriado (tratando “alho com bugalhos”) diminuindo qualquer perspectiva saudável, seja em esfera orgânica, psicológica ou social. Além, quando não envolvidos com drogas, crimes, etc. que dificulta ainda mais o tratamento dos que necessitam.

Os recursos, principalmente para pessoas sem orientação e sem condições econômicas, nem sempre estão presentes, ou melhor, nem sempre estão disponíveis. O investimento em questões de saúde-sociedade-educação envolvem diferentes jurisdições, competências, objetivos e óticas o que atravanca qualquer otimização maior em resultados positivos... As vezes o buraco é mais em baixo da situação objetiva em que se está. Um mero exemplo, Brasil, 6º maior PIB do Mundo está na posição 84º no IDH.

Por isto é necessária uma comunicação clara, eficiente, coerente com a realidade e não somente a ideologia para diminuir inevitáveis dificuldades e promover a qualidade de vida social e fazer “o melhor que dá com o que se tem”. Isto envolve castrações e firmezas as quais muitas vezes é difícil fazer valer uma vez que para inúmeros temas “a verdade não é o suficiente”; um dos inúmeros problemas é que a justiça nem sempre é igual e a igualdade nem sempre é justa...