terça-feira, 27 de março de 2012

Trabalho-Educação e Resiliência

A complexidade e mudanças são crescentes na sociedade moderna e os desafios a aqueles que trabalham nas organizações a adaptarem-se as novas contingencias e a manterem-se saudáveis é contínuo. Isto compreendendo saúde não como algo abstrato, ou apenas uma palavra, mas sim como estado de bem estar físico, mental e social, não como a mera ausência de doenças. Neste contexto, o estudo da resiliência ganha relevância tanto no que se refere a aspectos positivos quanto negativos referentes à saúde do trabalhador e também das organizações.

As instituições de ensino, processo pedagógico e professores não fogem deste cenário. A educação é fundamental em qualquer sistema social e a transmissão e produção de conhecimentos tem de ser contextualizada para atender as cinéticas demandas sociais, onde as mudanças são cada vez mais rápidas nas mais diversas áreas (saúde, comunicação, tecnologia, etc.). Quanto aos professores, o desenvolvimento da resiliência tem sua importância, pois os profissionais resilientes encontrarão meios mais eficazes de atingir seus objetivos e desenvolver-se profissionalmente, ativando recursos pessoais e ambientais que atenuam os efeitos negativos. Envolve-se não somente o controle sobre uma determinada situação, mas também um vetor para que o indivíduo lute por novos resultados. Trata-se de um processo contraditório que implica em uma adaptação positiva frente a uma adversidade.

Somente nos últimos anos, o conceito de resiliência ganhou maior relevância, mas o interesse pelo termo é mais antigo. A resiliência é um constructo com características muito generalistas o que deixa a desejar quando se necessita de uma maior especificidade para seu entendimento, deve ser analisada e adaptada a cada contexto. Por outro lado, esta característica também pode ser vista como uma qualidade uma vez que pode ser “importada” para diferentes áreas.

É inegável que o desenvolvimento de um repertório resiliente irá custar mais esforço, do que permanecer na inércia de uma atuação profissional. Entretanto, os benefícios oriundos pelas conseqüências deste novo atuar também podem ser.

Texto baseado na mesa redonda apresentada no X Congresso Nacional de Educação 2011

domingo, 25 de março de 2012

Como pode ser o partidarismo um fator que interfere diretamente nas pastas ministeriais?

Como pode ser o partidarismo um fator que interfere diretamente nas pastas ministeriais? O governo e seus inúmeros órgãos, anexos, apêndices, próteses, implantes...trabalha para o povo ou trabalha para si mesmo? Um ministro representa seu partido quando na verdade deveria representar o interesse de uma maioria, pelo menos isso que a democracia prega. Tudo em nome da “governabilidade”...um pequeno brain storm: Assessores, aumentos salariais, 14º salários, até mesmo 15º, cargos comissionados, ano de eleição, licitações, imunidade, etc., etc., etc...

O que dificulta a compreensão em termos de políticas públicas é quando pessoas altamente intelectualizadas e influentes em cargos socialmente estratégicos não dão o devido valor e consideração que suas respectivas posições exigem retroalimentando um sistema de jogos de ego (e no fundo de mesquinhez), onde o interesse/necessidade da população muitas vezes somente é atendido por conveniências situacionais.

Acredito que em nível nacional existem muitas barreiras a serem quebradas para um desenvolvimento socioeconômico, o que machuca é saber que muitas delas poderiam ter sido rompidas não por esquematizados planos complexos de políticas públicas, mas sim por questões de caráter e serviço dos princípios preconizados por cargos governamentais, seja em nível municipal, estadual e federal....

A intenção não é somente apontar as falhas, mesmo porque em termos de sociedade-identidade acredito que estamos em ascensão e as oportunidades em nível sistêmico estão de fato surgindo. Concomitantemente: até que ponto de fato a competência técnica é suficiente para o sucesso profissional? Até que ponto o sucesso profissional depende de competências técnicas? Até que ponto os políticos representam o interesse do povo? Até que ponto a justiça é igual? E principalmente até que ponto a lei está a serviço da justiça?

sábado, 17 de março de 2012

Novidade

http://www.youtube.com/watch?v=KuBtq00-znY&feature=youtu.be