As instituições de ensino, processo pedagógico e professores não fogem deste cenário. A educação é fundamental em qualquer sistema social e a transmissão e produção de conhecimentos tem de ser contextualizada para atender as cinéticas demandas sociais, onde as mudanças são cada vez mais rápidas nas mais diversas áreas (saúde, comunicação, tecnologia, etc.). Quanto aos professores, o desenvolvimento da resiliência tem sua importância, pois os profissionais resilientes encontrarão meios mais eficazes de atingir seus objetivos e desenvolver-se profissionalmente, ativando recursos pessoais e ambientais que atenuam os efeitos negativos. Envolve-se não somente o controle sobre uma determinada situação, mas também um vetor para que o indivíduo lute por novos resultados. Trata-se de um processo contraditório que implica em uma adaptação positiva frente a uma adversidade.
Somente nos últimos anos, o conceito de resiliência ganhou maior relevância, mas o interesse pelo termo é mais antigo. A resiliência é um constructo com características muito generalistas o que deixa a desejar quando se necessita de uma maior especificidade para seu entendimento, deve ser analisada e adaptada a cada contexto. Por outro lado, esta característica também pode ser vista como uma qualidade uma vez que pode ser “importada” para diferentes áreas.
É inegável que o desenvolvimento de um repertório resiliente irá custar mais esforço, do que permanecer na inércia de uma atuação profissional. Entretanto, os benefícios oriundos pelas conseqüências deste novo atuar também podem ser.