quinta-feira, 28 de junho de 2012

Princípio do Equilíbrio e Habituação: auto regulações e gestões de sistemas físicos e psicológicos - Parte II


2.1) Categorizações
Categorizamos fatos para facilitar a comunicação, didática e compreensão. Os fenômenos não são relativos, como visto,"são o que são", mas isto não ganha significado prático. Categorizações devem ser funcionais no sentido didático e prático; o importante não é focar o rótulo, mas suas contingências e funções.
Os nomes dos fenômenos, suas categorizações são meramente simbologismos didáticos; independentemente disto, os fenômenos são o que são. Algum determinado fato por ser "verdade" não quer dizer que seja funcional. As óticas e as atribuições que são, um mesmo fenômeno pode ser comunicado diferentemente e ter diferentes consequências (o método depende dos objetivos). Em termos objetivos e independentemente de juízos de valores (que são contingências que também devem ser levadas em questão). Uma "verdade" em um momento errado ou expressa de forma errada pode ser mais disfuncional que uma mentira adequada (funcional).

2.2) Comportamento
O próprio “comportamento” é mantido e/ou excluído pela sua capacidade evolutiva/adaptativa. A funcionalidade do mesmo não é por si só determinante para este processo. Há também a interpretação cognitiva (pelo histórico singular de um individuo, por contingências relacionadas, aspectos filo e ontogenéticos e culturais e assim por diante).
Uma coisa é o comportamento ser funcional, a outra é ser adaptativo, a outra é (como vista a cima) a leitura da pessoa do mesmo...

2.3)
“Verdades” e Crenças
A realidade é um parâmetro, a "verdade" em si não é tão determinante na manutenção/extinção/elaboração dos fatos. As crenças de um sujeito/grupo são mais relevantes e determinantes do que a "verdade objetiva" em si. Assim como o tempo (Teoria da Relatividade), o "certo" e o "errado", em termos holísticos e globais, são perspectivas interpretadas através de percepções e de fatos. Por isso a importância de se conhecer os solos pisados. Conhecendo as crenças e principalmente levando-as em consideração, têm-se importantes artefatos para se chegar ao objetivo desejado.
As crenças são importantes fontes motivadoras para se ter referenciais com o intuito de se chegar ao objetivo (além do mais, tendo claro os objetivos facilita-se a escolha do Método), daí a importância delas. Quanto mais condizentes com o contexto/situação encontrada, maior a probabilidade de se chegar ao que se deseja...Apenas um exemplo básico de contextualização para situar o leitor: crenças que sejam reforçadas de uma forma ou de outra (o que é reforço também pode variar de acordo com o contexto/histórico/interpretação) tende a se manter e as que não são reforçadas, não. Isto Darwin já sabia há mais de 100 anos.

Conclusões
Epifanias podem ser alcançadas tanto de formas indutivas quanto dedutivas, dependo do fenômeno, ponto de partida, ponto de chegada e abordagem. De todas as formas, ambas em última instância convergem para um ponto comum. A chave é o auto-conhecimento!!!

Em termos práticos e atuais,na era da informação o problema está na epistemologia de aprendizagem, didática e organização dos conhecimentos e não nos conhecimentos em si.

Símbolos (exemplo: escritas, desenhos, códigos, etc.) ganham significado pela sua atribuição de significantes, aprendizagem prévia e contexto inserido.


Um comentário:

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