segunda-feira, 14 de março de 2011

Categorizações, Adaptações e Percepções

Epifanias podem ser alcançadas tanto de formas indutivas quanto dedutivas, dependo do fenômeno, ponto de partida, ponto de chegada e abordagem. De todas as formas, ambas em última instância convergem para um ponto comum. Categorizamos fatos para facilitar a comunicação, didática e compreensão. Os fenômenos não são relativos, "são o que são", mas isto não ganha significado prático. Categorizações devem ser funcionais no sentido didático; o importante não é focar o rótulo, mas suas contingências e funções. Algum determinado fato por ser "verdade" não quer dizer que seja funcional. As óticas e as funções que são, um mesmo fenômeno pode ser comunicado diferentemente e ter diferentes consequências (o método depende dos objetivos). Em termos objetivos e independentemente de juízos de valores (que são contingências que também devem ser levadas em questão). Uma "verdade" em um momento errado ou expressa de forma errada pode ser mais disfuncional que uma mentira adequada (funcional). Parece que tem que haver um equilíbrio que nos rege mesmo sem compreendermos seu real significado; um impulso que desconhecemos mas que mesmo assim age e tem uma função reguladora que tem como referência o equílibrio (por exemplo: equilíbrio entre dois pólos como o + ou - ou entre a grandeza e a fragilidade da vida...), a homoestase, mas não que isto seja uma realidade, mas uma linha norteadora.

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